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MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

MELGAÇO, ESTÂNCIA TERMAL

melgaçodomonteàribeira, 08.07.17

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Crê a Vidago, Melgaço & Pedras Salgadas valorizar de um modo especial as suas Estâncias dedicando, a cada uma, um livro do género do que hoje se publica e é o primeiro concluído em razoável conformidade com êsse intento. Tendo de ser diferente a matéria de cada livro – as deficiências da documentação (o que, por um lado, é ainda melhor que a pletora) encontram-se bastantemente compensadas pela vária índole das Estâncias que marca, pelo menos com carácter transitório, um nível social diferente a cada uma: em Vidago ou Pedras, consoante as épocas, há reis e ministros, política geral, elegâncias e etiquetas de alta roda – a êste livro de Melgaço competia o primeiro lugar, porque o direito do solo e das águas, os problemas e cogitações da hidrologia são aqui matéria vasta e fundamental prodigalizada por uma documentação copiosa até à saturação, até ao enfado, mas que ninguém, com a mão na massa, teria a coragem de deixar jazer inaproveitada e inerte nas pastas da Repartição de Minas e no amontoado das secretarias judiciais.

 

 

Melgaço – Estância Termal

 

Edmundo Correia Lopes

 

Edição Vidago, Melgaço & Pedras Salgadas

 

1949

 

SOBREIRO DE PADERNE E ERVA-LOIRA DE MELGAÇO

melgaçodomonteàribeira, 30.03.13

 

 

O SOBREIRO DE PADERNE

 

 

   Um dos maiores sobreiros da região minhota, localizado junto ao Parque Termal do Peso, na freguesia de Paderne, concelho de Melgaço.

   Este sobreiro centenário, de proporções gigantescas, com os seus 23 metros, está classificado desde 1940 e terá sido das primeiras árvores a ser classificadas após a aprovação do Decreto-Lei nº 28468, dois anos antes, em 1938.

 

Retirado de:

 

Sobreiro – Árvore Nacional de Portugal

 

http://networkedblogs.com/gNbOP

 

 

 

 

ERVA-LOIRA DE MELGAÇO

 

 

Nomes vulgares: nenhum em português; em castelhano: barra de oro, lengua de perro, orval

Ecologia: prados húmidos e margens de ribeiros, por vezes sob coberto de árvores caducifólias

Distribuição global: endemismo do noroeste peninsular (se não se reconhecer a subsp. legionensis, como fazem alguns autores, a distribuição é muito mais ampla, abrangendo Marrocos e estendendo-se da Península Ibérica à Itália e à Europa central)

Distribuição em Portugal: planalto de Castro Laboreiro

Época de floração: Junho – Julho

Data e local das fotos: 30 de Junho de 2012, aldeia do Rodeiro, Castro Laboreiro

Informações adicionais: herbácea perene que pode superar 1,6 m de altura, quase glabra, com folhas de margens inteiras e capítulos florais com poucas “pétalas”; a sua presença no extremo norte de Portugal já tinha sido assinalada nas floras de António Xavier Pereira Coutinho (1939) e de Gonçalo Sampaio (1947), mas Amaral Franco, no vol. II da sua Nova Flora de Portugal, “corrigiu” essa referência para Senecio nemorensis subsp. fuchsii, cuja ocorrência no nosso país é incerta; só em 1999, é que a verdade foi reposta

 

Publicado por Paula Araújo em 22. 8. 12

em

 

Dias com árvores

 

http://dias-com-arvores.blogspot.pt