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MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

MELGAÇO, MAMOA DO BATATEIRO

melgaçodomonteàribeira, 20.04.24

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ESTA MAMOA NO PARQUE NACIONAL PENEDA-GERÊS TEM MAIS DE

CINCO MIL ANOS E FOI RECUPERADA

26/02/2021

A mamoa do Batateiro, localizada há mais de cinco mil anos em Melgaço, foi recentemente reabilitada com a inclusão de um parque de merendas, foi hoje anunciado.

Para além desse novo espaço de lazer, foi ainda realizada a pavimentação de uma área para permitir o estacionamento de várias viaturas naquele local situado na freguesia da Gave, já dentro do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

De acordo com uma nota publicada nas redes sociais, a autarquia de Melgaço destaca ainda a delimitação entre aquele espaço arqueológico e terreno de cultivo de batatas, impedindo agora a entrada de automóveis na plantação.

Também o monumento megalítico está agora delimitado.

Segundo a Câmara de Melgaço, a Mamoa do Batateiro é um monumento megalítico de razoáveis dimensões, com significativos vestígios estruturais, no que concerne à câmara dolménica, constituída por sete esteios.

Na superfície interna do esteio da cabeceira detetam-se ténues vestígios de gravuras.

De salientar que esta mamoa se encontra situada a poucos quilómetros do planalto de Castro Laboreiro, onde existe uma necrópole megalítica com cerca de uma centena de monumentos da pré-história.

O MINHO

ominho.pt

 

À ATENÇÃO DO PODER LOCAL E NACIONAL

melgaçodomonteàribeira, 08.04.23

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MONTES LABOREIRO

Palmilhando uma raia carregada de séculos

José Domingues

PROTECÇÃO E PRESERVAÇÃO

 

No final do século XX, nos países mais desenvolvidos, a crescente valorização dos espaços de grande integridade natural e detentores de um património eco-cultural, levou a que as áreas de montanha, que constituem os ecossistemas mais bem conservados que chegaram aos nossos dias, conheçam nas últimas décadas um incremento da sua procura com motivações e interesses ligados às actividades de recreio e lazer.

Na prática, estes espaços passaram a ser protegidos e valorizados, em virtude dos seus recursos, da sua integridade e do património que encerram.

Portugal tenta acompanhar esta tendência, mas os constrangimentos são mais que muitos, num país de parcos recursos económicos e onde as mudanças sociais não são assimiladas como seria desejável, tendo como consequência a criação de resistências inultrapassáveis, na elaboração de estratégias que acompanhem o pensar de uma minoria, no sentido da valorização e preservação de tais locais. São espaços geradores de conflitos, pelas diferentes orientações e interesses de gestão e uso.

A desarticulação da estrutura socioeconómica da região, em virtude da emigração massiva e do abandono de muitos modos de vida específicos (fim do sistema agro pastoril e do contrabando), especialmente a partir de meados dos anos setenta do século XX, originou a marginalização dos montes e a sua descaracterização, levando a que o espaço tenha conhecido uma evolução complexa, quer nas formas de uso e ocupação, quer na sua percepção.

A tragédia deu-se a conhecer já em meados do século XX com a plantação de espécies não autóctones (manchas de pinheiros), a abertura de estradas desnecessárias e a destruição de muito do património natural e construído (principalmente mamoas). Tais práticas continuam nos dias de hoje, agora com a companhia dos desportos motorizados, dos incêndios cobardes, da caça legal e furtiva e, dos envenenamentos criminosos das espécies selvagens e domésticas.

O desleixo e a ganância dos subsídios indiscriminados da Comunidade Europeia, na ausência de um qualquer modelo ou projecto de sustentabilidade futura, têm levado à fruição do espaço de forma irresponsável e abusiva, traduzindo-se num uso da terra sem qualquer controlo e responsabilidade.

No lado galego ainda recentemente assistimos a autênticas barbaridades: criação de coutos de caça com vedação em arame, destruição indiscriminada de dólmenes para plantação de pinheiros e abertura de estradas sem qualquer fim justificativo. Os envenenamentos por estricnina continuam a ser uma prática comum, matando todo o tipo de animais.

No final do século XX houve mesmo violação da Mota Grande (mamoa emblemática) e a destruição de um Menir com um caterpillar.

Na actualidade, coloca-se um crescendo de preocupações no aproveitamento e gestão destas áreas, face à fragilidade que apresentam e aos novos desafios e cenários que se desenham, em virtude das suas novas funcionalidades e utilizadores. Sendo territórios económicos e demograficamente deprimidos, apresentam um potencial paisagístico, ambiental e arqueológico, capaz de fomentar o desenvolvimento, assente em princípios de sustentabilidade e com condições para alimentar uma actividade tão dinâmica como é o turismo.

O NEPML defende que as actividades tradicionais devem ligar-se com o turismo, como factor revitalizador da economia local e regional e, pensa que tal cenário deve ser potencializado, e que os políticos e os poucos habitantes usufrutuários naturais, devem perceber de uma vez por todas que estes territórios devem ser vistos como guardião de valores naturais e culturais.

O espaço de fronteira de que falamos destaca-se, pela altitude que atinge (perto dos 1400 metros no ponto mais alto: Giestoso), quer pela sua paisagem natural com a sua riqueza de flora e fauna. Muitas espécies de aves, o lobo, o corço, o veado, o javali, o gato bravo, o texugo, a gardunha, a lebre e outros animais em vias de extinção, apesar de toda a perseguição ainda aparecem nestas paragens.

Além do património natural, só por si raro e de estimável valor nos dias de hoje, conserva-se aqui uma riqueza arqueológica inigualável: Monumentos Megalíticos e Arte Rupestre. O espaço conta com perto de sete dezenas de mamoas inventariadas no lado português e, do lado galego, em direcção a Celanova e vale do rio Lima são conhecidas mais umas dezenas. Estamos perante uma das mais expressivas concentrações de monumentos megalíticos da Península Ibérica.

O espaço devia ser revalorizado pelo seu potencial eco-cultural, tornando-se um atractivo único ao nível paisagístico, ambiental e histórico-cultural. O seu valor didáctico, nomeadamente pela análise, a interpretação e o relacionamento integrado dos seus diversos elementos, devia constituir um processo fundamental de educação e sensibilização.

Apesar de a Necrópole ter merecido a atenção de alguns ilustres investigadores, como Lopez Cuevillas já nos anos 20 do século XX, Eguileta Franco, Sande Lemos, Martinho Baptista e Vitor Oliveira Jorge, entre outros, o local tem sido ignorado e desprezado pelos poderes locais.

Entidades galegas e portuguesas têm responsabilidade acrescida no uso, ocupação e promoção destas áreas, de forma à sua utilização racional e sustentável, como verdadeiros reservatórios eco-culturais, através de um modelo de desenvolvimento que reconheça os seus problemas e especificidades. Torna-se necessário continuar a desenvolver iniciativas que possam dar a conhecer as diversas potencialidades desta fronteira virtual, promovam o seu espaço, a sua cultura, economia, reconheçam os seus problemas estruturais e apelem para uma visão atenta, cuidada, e de valorização e cooperação específica para o local. Em 2008, com a proposta de classificação, deu-se mais um passo na protecção dos MONUMENTOS MEGALÍTICOS E ARTE RUPESTRE DO PLANALTO DE CASTRO LABOREIRO.

CADERNO ARRAIANO

NEPML – NÚCLEO DE ESTUDO E PESQUISA DOS MONTES LABOREIRO

GRAVURAS RUPESTRES D0 FIEIRAL

melgaçodomonteàribeira, 10.09.22

823 b dolmen mamoa e.jpg

 

GRAVURAS RUPESTRES DO FIEIRAL

CASTRO LABOREIRO

MELGAÇO

 

O Fieiral, situa-se no seio da necrópole megalítica do planalto de Castro Laboreiro, a cerca de 500 m para nascente da mamoa de Porcoito 1 e a, aproximadamente, 450 m da mamoa do Alto dos Piornais . Localiza-se numa pequena plataforma a oeste-sudoeste do Alto dos Piornais, na margem direita do rio Laboreiro, à cota de 1169 m.  Trata-se de um local bem irrigado onde se destacam, para além do referido rio, a Corga do Fieiral, a Corga dos Piornais e a Corga do Vale das Antas.

Apesar do Fieiral ser protegido a Norte e a Este, pelas plataformas mais elevadas do planalto, dali obtém-se um excelente domínio visual para o vale de Castro Laboreiro, que se abre a Oeste, e para os prados onde se concentram as brandas do Rodeiro, de Adofreire, de Queimadelo, de Falagueiras e das Coriscadas.

Aqui, emergem à superfície dois grandes afloramentos de granito do tipo de Castro Laboreiro, moderadamente elevados, que se orientam no sentido NE/SW: o Fieiral I, mais a norte e de menores dimensões, com cerca de 8 m de comprimento, e o Fieiral II, com cerca de 35 m de comprimento.

O Fieiral I apresenta uma superfície superior horizontalizada onde existe uma incrustação de cristais de quartzo hialino e pendentes suaves. O Fieiral II, de contornos mais irregulares, com algumas fissuras significativas e áreas levemente deprimidas no topo, também apresenta pendentes suaves. Na sua extremidade NE, há uma nascente, hoje transformada. Estes dois afloramentos distam entre si cerca de 10 m e avistam-se mutuamente.

Uma das particularidades deste lugar é a existência de um filão de quartzo branco que o atravessa no sentido Norte/Sul e que, por vezes, irrompe de forma destacada do solo, característica que pode estar na origem do topónimo. Tal permite que existam à superfície inúmeros calhaus e blocos desta matéria, embora estes possam resultar tanto de fatores naturais como antrópicos.

O Fieiral é de fácil acessibilidade pedestre, quer para quem está nas áreas mais altas do planalto, quer para quem, seguindo o vale do Laboreiro, lhe acede a partir de cotas inferiores. Tal circunstância, associada às características aplanadas do lugar, teria possibilitado a concentração de um número significativo de pessoas em redor do espaço gravado, com visibilidade para os símbolos que se escrevem nas pendentes oblíquas dos afloramentos. Parcelar seria a visualização de alguns motivos existentes na superfície superior do Fieiral II.

As gravuras em ambos os afloramentos inscrevem-se, maioritariamente, no que se denomina “arte esquemática”, embora ocorram algumas que se inscrevem na gramática estilística da “arte atlântica”, normalmente isolados ou em áreas periféricas.

O Fieiral I apresenta menor diversidade de símbolos. Aí, inscrevem-se quase só quadrados ou retângulos segmentados internamente, distribuídos nas diferentes pendentes da rocha, atribuíveis à Pré-história.

No Fieiral II, com maior diversidade de símbolos, serão pré-históricos os quadrados ou retângulos segmentados internamente e os diversos tipos de antropomorfos, alguns deles ictiformes. Da Idade do Bronze, poderá ser a gravação de um machado plano de gume alargado, encabado, localizado na extremidade norte da rocha, nas imediações da nascente, assim como um círculo segmentado. Deste período ou posterior, será um par de pedomorfos de adulto, orientados no sentido poente-nascente, existente na pendente Este deste afloramento. Aqui gravaram-se, igualmente, diversas paletas quadrangulares em baixo relevo, com cabo delimitado por covinha, motivos que tipologicamente se inscrevem na Idade do Ferro. As paletas aparecem, também, na área mais interna da rocha, por vezes sobrepondo-se a antropomorfos, numa nítida apropriação e alteração dos signos anteriores.

A diversidade de símbolos e de estilos, as alterações que parecem ter sofrido alguns deles, as sobreposições e as diferentes técnicas utilizadas (picotagem com abrasão e baixo relevo) indiciam que o Fieiral foi um lugar significante e com uma biografia complexa, na longa duração, que se foi mantendo simbolicamente ativo para as populações que viveram e frequentaram o planalto de Castro Laboreiro, desde a Pré-História até à Idade do Ferro.

Pela proximidade com os monumentos megalíticos e pelo esquematismo dos símbolos maioritariamente gravados, característica que também se encontra no interior das câmaras funerárias deste planalto, embora com temáticas globalmente distintas, colocamos a hipótese que o Fieiral terá sido materializado, em pleno Neolítico, como um lugar de reunião e de celebração do mundo. A especificidade dos símbolos gravados em relação aos das câmaras megalíticas explicar-se-ia pelas diferentes ações e sentidos, inerentes a cada um destes espaços.

 

GRAVURAS RUPESTRES DO FIEIRAL

CASTRO LABOREIRO, MELGAÇO

Ana M. S. Bettencourt & Alda Rodrigues

Departamento de História da Universidade do Minho

CITCEM

 

A NECRÓPOLE MEGALÍTICA DE CASTRO LABOREIRO

melgaçodomonteàribeira, 28.04.20

 

MONTES LABOREIRO

PALMILHANDO UMA RAIA CARREGADA DE SÉCULOS

 

AMÉRICO RODRIGUES

               e

JOSÉ DOMINGUES

No traçado da linha imaginária aproveitam-se indícios salientes na paisagem. Um dos indícios que nos chamou a atenção (mas que ainda não conseguimos observar pormenorizadamente no terreno, apesar de sabermos a sua localização) foi a pedra “que bole quando bolem com ella” – no tombo de 1565. Tudo leva a crer que se trata de uma pedra bolideira.

As pedras oscilantes já são referidas pelos escritores da Antiguidade, Plínio e Ptlomeu. Eduardo Amarante, citando Henry Martin, chama a atenção para a sua função como prova judiciária: “os acusados que não conseguissem pôr em movimento a pedra eram considerados culpados; há não muito tempo ainda que os maridos que suspeitavam da fidelidade das suas mulheres obrigavam-nas a passar esta prova”. Trata-se da prova medieval de ordálio ou juízo de Deus, mediante os quais se remetia a decisão para Deus, na crença de que Este não iria favorecer o culpado contra o inocente.

A ligação destas pedras ao megalitismo estaria aqui plenamente certificada. Este planalto, de ambos os lados da raia, está semeado de monumentos megalíticos. No actual processo de classificação dos monumentos Megalíticos e Arte Rupestre do Planalto de Castro Laboreiro, iniciado em 2008, do lado português estão referenciados sessenta e três monumentos megalíticos, duas estruturas líticas e um núcleo de arte rupestre, faltando no entanto nesse inventário alguns monumentos.

Num périplo por este fragmento da raia aos entusiastas do megalitismo revela-se um conjunto de estruturas, muito próxima da meia centena: 13 nas proximidades do marco nº 6 ao nº 9, desde Arrazis até ao Alto de Gontim; nas Roçadas, junto ao marco nº 14, mais 2 monumentos e outro no Alto de Paicota; no Alto da Besteira, perto do marco nº 18, um monumento; passando ao marco seguinte, na Lama do Rego, 6 monumentos; desde o marco 20 a 24, na Portela do Pau e Outeiro do Ferro, cerca de 8 monumentos; seguindo até ao marco nº 28, na Lama do Brincadoiro, 2 monumentos; em Pedra Mourisca, junto ao marco nº 29, 4 monumentos e estruturas líticas; em Cabeça de Meda, marco nº 31, mais 3 monumentos; nas proximidades dos marcos 33 e 34, em Cabreira e Barreiras Brancas, 4 monumentos; esta vasta necrópole termina com um monumento megalítico junto ao marco nº 40.

Esta disseminação acabou por colocar alguns destes monumentos no caminho preciso da raia, fazendo com que apareçam referidos na documentação compulsada. A Mota de Cidadela ou Cidadelha é referida nos dois tombos mais antigos (1538 e 1551). Trata-se, certamente, da mamoa junto ao marco nº 28, na Lama do Brincadoiro, vulgo identificada por Mota Furada. No tombo de 1754 aparece uma referência à “caza de Antella”, que ficaria nas proximidades do marco nº 36.

Mesmo por cima da linha da raia fica um dos maiores e mais emblemáticos monumentos do Laboreiro – a Mota Grande. Por motivos que nos escapam, este monumento, na segunda metade do século XX, passou na íntegra para território galego. Um dos mais conceituados investigadores do megalitismo do Laboreiro, António Martinho Baptista, já chamou a atenção para esta recente mudança do marco nº 23, precisamente, no “monte de terra chamado Motta-Grande”.

Mas, bem mais importante do que a estéril discussão sobre o lado de fronteira em que está implementado este monumento, seria promover uma investigação científica conjunta, que unisse especialistas dos dois países no aprofundar do conhecimento deste monumento em particular e de toda a necrópole em geral. Para além de ser o maior em tamanho, os seus esteios estão profusamente decorados com gravuras: com especial destaque para o motivo “idoliforme”, que, segundo Martinho Baptista, poderá ser a representação de uma “divindade megalítica”(?). Outro motivo válido e impulsor é o da existência de um menir nas suas proximidades.

Para a localização precisa e entendimento das funções deste menir podem ser proveitosos os conhecimentos radiestésicos de Alexandre Cotta. Este investigador já teve oportunidade de aplicar os seus estudos em menires e antas do Alentejo. Como amigo pessoal e a convite do NEPML visitou a Mota Grande e levantou interessantes questões, relacionando o menir com o motivo idoliforme, acabando por concluir: “seja como for, esta pedra actualmente tombada (com orientação Este-Oeste) indica ou marca um lugar particularmente importante”. Para Alexandre Cotta, o menir da Mota Grande pode ser uma pedra de cura:

“Quer em Castro Laboreiro como no Cromeleque dos Almendres confirmámos a experiência feita pelo nosso amigo Jean-Marc Riper. Ao colocarmo-nos sobre a pedra tombada (perto da Mota Grande) e no menir caído e amputado (dentro do Cromeleque), a polaridade indicada pelo movimento do pêndulo inverte-se. Tal indica que são pedras de cura. Em algumas doenças graves verifica-se que o movimento das células, correspondentes aos órgãos ou sistemas afectados, muda de sentido: de horário para anti-horário. Pelas suas características, as pedras de cura ajudam a inverter a situação das células doentes repondo a polaridade das células saudáveis”.

 

CADERNO ARRAIANO

 

 

AS MAMOAS DO ALTO DA PORTELA DO PAU

melgaçodomonteàribeira, 13.09.14

 

 

A escavação da Mamoa 1 do Alto da Portela do Pau, em Castro Laboreiro (Melgaço), o início da escavação da Mamoa 2 do mesmo núcleo, e as prospecções sistemáticas que se efectuaram concomitantemente na área, durante o verão de 1992, deram início a um projecto arqueológico, da autoria dos signatários, intitulado “Estudo do conjunto megalítico do Planalto de Castro Laboreiro”, apresentado nesse ano ao IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico) e por tal organismo aprovado (Junho de 1992).

 

AS MAMOAS DO ALTO DA PORTELA DO PAU

(Castro Laboreiro, Melgaço)

Trabalhos de 1992 a 1994

 

Autor: Vítor Oliveira Jorge

            Prof. Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

 

            António Martinho Baptista

            Director do Centro Nacional de Arte Rupestre (IPA, Ministério da

            Cultura) (V.ª N.ª de Foz Côa)

 

            Eduardo Jorge Lopes da Silva

            Professor da Universidade Portucalense Infante D. Henrique (Porto)

 

            Susana Oliveira Jorge

            Prof.ª associada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

 

Edição: Porto  Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia

             Subsidiada pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês

 

1997