SANTA CASA MISERICÓRDIA
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
canastro na rua verde - s. gregório
AS AVENTURAS DE TOMAZ CODEÇO
Saído «das cadeias do Porto em 1832 pela entrada do Senhor D. Pedro naquela cidade» e, na verdade todos os historiadores daquele período da luta fratricida confirmam terem as forças desembarcadas em Pampelido, à sua chegada ao Porto, aberto as prisões e soltado os presos, indultando-os assim, veio o Tomaz para S. Paio, sem aguardar para a escápula a caricata aventura de Carlos Napier.
Sua mãe tinha no lugar de Baratas uma casinha onde fôra feito, dizia-se, o património do primo do seu filho, o P. Manuel António Pereira Codeço, morador no lugar do Cruzeiro, mas comprada pelo seu marido era ainda solteiro.
O Tomaz, ao chegar à terra, fôra-se logo com machadas e verrumas, cravos e martelos à referida casa e, à valentona, lhe cravára as portas, ficando até, alegou o padre, dentro fechadas umas suas sobrinhas.
Com este acto de violência parece ter atemorisado muita gente e especialmente aquele clérigo, pois sempre ele se disse receoso de perder a vida às mãos do parente.
Perde-se lhe a pista no resto daquele ano, mas não repugna a suposição de ter gasto esses meses na formação de uma guerrilha ou a reorganizar a malta de facinorosos e atrevidos ladrões, acusada como já existente nos tempos anteriores à prisão.
Perto das Baratas vivia o Cirurgião de Real, Manuel José de Caldas, casado e com filhos, a prestar os seus serviços por aquelas redondezas em troca das avenças dos fregueses, quase todas em milho, e por isso havia bom passadio no seu lar.
Ora em Janeiro de 1834 o Tomaz das Quingostas exigiu do cirurgião quarenta e sete alqueires e meio de milho e em Julho do ano seguinte mais cincoenta alqueires e tres quartos.
Poucos dias antes desta última data a Prefeitura do Minho iniciara a caça ao Homem, oficiando aos sub inspectores de Melgaço e de Monção para lhe ser feita guerra de morte, com «a suspeita que sejão um fermento de guerrilha notrindo rellaçõens com os faciosos do reino vizinho» e no princípio do último trimestre deste mesmo ano secundara a caça o Governo Civil de Viana, mas confessando, abertamente, haverem-se «tornando infructíferas todas as medidas adoptadas para este fim, pelo auxílio que os mesmos Povos dão a este chefe, fazendo-se por isso tão cúmplices como os referidos Salteadores…»
Tomaz das Quingostas nem assim transferiu o seu quartel general para outra região, mas os acontecimentos políticos desenrolados no país e, sobretudo no distrito, dele distraíram as atenções dos diversos dirigentes da nação, durante o ano de 1836.
À vontade, portanto, o Tomaz continuou a campear em Melgaço e em 7 de Maio de 1836 fez ao cirurgião Caldas a nova exigência de setenta e dois alqueires de milho e, como tantos não havia em casa, levou-lhe o rol das avenças e foi cobrar a maior parte do cereal à casa dos próprios fregueses.
O Tomaz das Quingostas foi então perseguido pela tropa e, desconfiando do cirurgião, considerando-o único espia dos seus actos, recebeu em Agosto como indemnização; um cavalo, levado das Baratas pelo seu companheiro bem conhecido pela alcunha «O Casal de Sante» e em Outubro um touro, tangido desde ali pelo João Ferreiro, de Barata.
Dias antes perseguido outra vez pela tropa, fôra ele encontrado no caminho de São Bento do Cando, em 11 de Julho. Apanhada a guerrilha de surpresa, poude ela, contudo, escapar-se das garras da força pública, mas deixou ficar no sítio vários objectos e um cavalo, que a tropa apreendeu.
Este insucesso foi também imputado ao cirurgião e, para salvar a vida, remiu-o pagando uma segunda indemnização; 99$800 reis.
Mas como a tal luta de morte não acabara ainda, nos primeiros dias de Fevereiro do ano seguinte o Comandante da 4ª Divisão Militar, com o conhecimento e aplausos do Governo de Sua Magestade a Rainha, anunciou às autoridades locais que, brevemente, uma força militar sob o comando do Major de Caçadores 4, José de Figueiredo Frazão «vai occupar esse Concelho, o de Monsão e Valladares, com o importante fim de conseguirem o extermínio ou dispersão da Quadrilha de salteadores que tantos males tem causado aos seus infelices habitantes, e de que é chefe o malvado Congostas».
Poucos dias volvidos sobre este aviso, Paderne foi ocupado por trinta baionetas da Ordem, de propósito mandadas por autoridades superiores para efectuarem o extermínio da fera humana.
Por este mesmo tempo, no monte de Montrigo, na própria freguesia de São Paio, casualmente vieram à fala Tomaz Codeço e Manuel de Caldas e dessa conversa saiu o empréstimo de cinco libras em ouro, feito por aquele para este governar a sua vida.
Em Março de 1838 «com muita violência e ameaças de vida» foram-lhe ainda exigidos mais sessenta alqueires de milho.
Não contente com este canastro, segundo parece sempre aberto para fornecer de brôa os guerrilheiros, em 26 de Agosto recebeu o Tomaz das Quingostas cento e cinco mil reis por um cavalo, que lhe levara o Izidoro, alferes de voluntários e, em 17 de Outubro, uma clavina, entregue pelo Caldas na sua própria casa ao buscador Caetano Manuel Meleiro, da Granja.
Como sempre o Caldas de Real foi o bode expiatório: por aquele cavalo apreendido pelo alferes de voluntários tinha-lhe sido pedida a avultada indemnização de 207$800 reis e para tanto lhe não pagar «se valeu de alguns amigos que o compuzeram pella quantia de sento e sinco mil reis e huma clavina de vallor de sinco mil reis.»
Roubado, perseguido, procurado de dia e de noite, o cirurgião Caldas resolveu sair de São Paio e refugiou-se na vila, porque o Tomaz era «Homem destemido, ladrão e matador, que roubaba de dia e de noite e quando se lhe não desse ou fezesse o que elle queria logo entimava a penna de vida e assim o executava» e «depois de indultado se fez mais temível cometendo mortes e vários roubos como foi na romaria da Sr.ª da Peneda em 7 de Setembro de 1838, Riba de Mouro, andando em todo o monte temível, muito armado e com a cometiva da sua quadrilha que a todos ameação e todos temião pellas suas dezordens.»
Mas se tudo isto assim se articulou no tribunal, nos mesmos autos se escreveu, que entre Tomaz Codeço e Cirurgião tinha havido toda a familiaridade e bom entendimento e, por vezes, dos dinheiros do Tomaz se valeu o Caldas nas suas aflições.
Melgaço e as Invasões Francesas 1807-1814
Augusto César Esteves
Edição do autor
1952
pp. 38 a 42
PREFÁCIO
É lugar comum afirmar-se ter o homem dois patrimónios: moral e material.
Para quem seja, verdadeiramente, pessoa - e ser-se pessoa, no elevado e nobre sentido e significado do termo, é ter nítida consciência dos autenticos valores - ,a honra está infinitamente acima do património físico.
Eis uma verdade, infelizmente, que muita gente não compreende.
Quem mente para conseguir vantagens materiais de qualquer espécie: dinheiro ou libertar-se de concorrente, ou cevar ódio vesgo, a título de exemplo, não é, própriamente, pessoa.
Ao fazer isso aliena a qualidade mais nobre do ser humano para se identificar com o bruto.
Os burros batem-se para afastar concorrentes da cevada, servindo-se de dentes e patas.
Os cães, na disputa do osso, fazem-se luta de extermínio.
Pois bem:
Todo o homem que lança mão de quaisquer armas, as mais abjectas, como o são a calúnia e a mentira, mostra identificar-se com aqueles animais.
Como é grande a multidão dos bandidos e porque se tornaram relaxados, não podendo já esconder a torpeza dos seus actos, procuram, por lhes parecer justificação, intitular-se pessoas de carácter actualizado.
Há pessoas em quem se descobrem os característicos sinais da coleira, com que foram ou são presos pelo dono.
Houve, há e haverá sempre escravos, enquanto existirem homens à superfície da Terra, e se não operar profunda alteração nas consciências.
Vistas bem as coisas, a afirmativa de que o homem é livre não passa de figura de retórica.
Porém, hoje em dia, só é escravo quem nasceu para sê-lo.
Uma questão de qualidade.
Observando atentamente os agrupamentos humanos, somos, imediatamente, conduzidos a dividi-los em duas grandes categorias:
1 - os que nasceram para escravos ou desprovidos de personalidade; e
2 - os que nasceram para homens livres ou dotados de forte personalidade.
Prosseguindo no estudo, logo somos levados à conclusão de que é enorme o número daqueles e pequeno o destes.
E de que a existência dos escravos implica necessáriamente a dos tiranos.
Depressa assentamos que estes formam legião.
Depois disto, podíamos fazer classificação, trabalho de grande envergadura, a assumir proporções de tratado.
Não vamos, porém, tão longe.
Apenas consideraremos o tirano própriamente dito e o tiranete.
Os tiranetes formam enxame,
Peguemos em um tiranete, à sorte, o primeiro que apareça, e sujeitemo-lo a cuidadoso estudo analítico.
Averiguemos do ambiente familiar em que foi gerado, nasceu e cresceu, dos trabalhos a que se dedicou, numa palavra, de todo o seu passado.
Pequena será a demora em concluir ser ele de mau sangue, da pior educação, nado e criado em baixa atmosfera moral.
Mas, se alguma dúvida puder restar no nosso espírito, façamos a prova real, submetendo-o a exame físico, observando-lhe pescoço e costado.
É fatal: descobrimos-lhe sinais, mais ou menos disfarçados, mais ou menos antigos, da coleira.
E ficamos edificados: trata-se de antigo escravo.
Por mera questão de interesse puramente científico, já que se está com a mão na massa, observemos-lhe o lombo.
Descobrimos, pela certa, vestígios, mais ou menos remotos, mas bem característicos, dos estragos produzidos pelo fardo.
De posse de todo este material, sempre positivo e concludente, chegamos a esta verdade científica: o sujeito foi escravo.
É de notar que o analista ao proceder a todos estes trabalhos não foi capaz de descobrir o mais insignificante vestígio de chá em todo o passado do paciente.
Nem pitada!
A metamorfose da larva escravo para o insecto tiranete é uma questão de enriquecimento, conseguido à custa dos mais baixos processos, de todos os métodos.
Sobre enriquecimento, urge distinguir entre dois verbos diferentes: ganhar e juntar.
Ganhar supõe profissão, trabalho honrado. Lucro lícito; juntar supõe roubo, espoliação, expediente.
Ganhar é claridade; juntar, escuridão.
O primeiro significa morosidade; velocidade o segundo.
Ganhar é percorrer caminho liso, para jamais chegar ou chegar tarde à meta: Fortuna; juntar é velocidade através de todos os caminhos, esmagando obstáculos, todos os obstáculos, até à Fortuna.
O junto é feito de lágrimas, sangue, traição, contrabando, fraude, mentira, espoliação e abuso.
Infelizmente, nos maus tempos que correm, ter significa valer.
E tiranete, linguísticamente, vem a significar novo rico.
Esta prestidigitação pela qual o escravo se volve tiranete mete batota.
Aqui é impossível afirmar-se não ter havido nisso trampa ninguna, como de ouve, a outros propósitos, aos espanhóis.
Nesta metamorfose há sempre trampa.
Muitíssima trampa.
DENÚNCIA CALUNIOSA
José Joaquim de Abreu
Edição do autor
1957
pp. 5-8
INTRODUÇÃO À ARTE CULINÁRIA DO CONCELHO DE MELGAÇO
Ao procurar confiar ao papel algumas despretensiosas palavras acerca das mais importantes iguarias, tradicionalmente usadas pelas nobres gentes que, desde recuados tempos, constituem a população do mui notável e ilustre berço de Inês Negra, a Heroína, sem ascendência conhecida que, no Sagrado Altar da Pátria, ofertou a sua própria vida, não posso deixar de me embalar pelas canções ternas que as águas puras e cristalinas vão cantarolando através das encostas, dos vales e vergeis.
É uma região de extrema beleza, desde a variedade das suas paisagens, únicas no mundo até à multiplicidade da tonalidade das suas cores. É um canteiro de flores regado pelas águas frias da serra, onde vicejam o rosmaninho, o jasmim, o alecrim, a urze, a giesta, o piorro e o lírio silvestre do campo. Enfeitiçado pelo encanto das suas lindas serras, pela amenidade do clima, o Melgacense aqui se fixou e nunca mais abandonou o rincão que lhe serviu de berço. Como todos os povos, cuja origem se esconde com o segredo do tempo, a sua primitiva e frugal alimentação iniciou-se com a caça e a pesca, bem como a existência de várias plantas, arbustos e árvores que os abasteciam e lhes garantiam a sua rudimentar subsistência.
Devido à falta de conhecimentos pormenorizados de condimentos e maneiras de preparar as suas frugais refeições, tanto as carnes como os peixes eram assados nos braseiros e a seguir utilizados e acompanhados com castanha e bolotas do reble, a servirem-lhes de pão.
Com a evolução lenta dos tempos, estes caçadores e pescadores domesticaram todos os animais de grande porte, que povoavam a selva e transformaram-nos em auxiliares maravilhosos, quer na alimentação e vestuário, quer no trabalho do amanho, custoso, da terra-mãe.
Das rês miúda fizeram as vezeiras que se apascentavam nas excelentes ervas, misturadas de carquejas, quirejas, tojo, urzes, rosmaninho e variedade indefinida de plantas, dando à carne de cabrito um sabor extraordinário, devido à alimentação primorosa, que utilizam.
Assim uma das mais célebres iguarias do nosso concelho é, sem a menor dúvida, o cabrito assado ou guisado. Para conservar as suas deliciosas qualidades, deve ser assado no forno de cozer o pão e não nas cozinhas de ferro, gás botano ou electricidade. Pela alta qualidade de suas carnes é um prato indispensável em todos os almoços desta localidade.
Outra iguaria de igual valor nutritivo e de sabor delicioso é o presunto de Castro Laboreiro e de Fiães, utilizado frio, partido em finas lascas, fritado ou cozido, acompanhado sempre da deliciosa batata de Castro Laboreiro e do seu pão centeio, cozido nos célebres fornos comunitários desta linda e histórica freguesia.
Qual o motivo deste presunto ser o mais saboroso e melhor deste País? Em primeiro lugar tem um papel importante o clima, no qual o porco é criado e a sua alimentação, constituída pela farinha centeia e deliciosa batata desta região castreja. Concorrem também para esta excelente qualidade o frio intenso, que se faz sentir nestas elevadas paisagens e o fumo da giesta, do piorno e da urze, com o qual é curado e fumado.
Não esgotei o que pretendia dizer. Oxalá que as preciosas receitas da Culinária Melgacense, agora pela primeira vez reunidas num Caderno do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Melgaço, possa concorrer para o melhor conhecimento desta linda terra e torná-la mais visitada, são os meus ardentes votos.
Castro Laboreiro, 17 de Junho de 1986
(Padre Aníbal Rodrigues)
MANJARES DA NOSSA TERRA
Autor: vários
Edição: Cadernos da Câmara Municipal de Melgaço nº 4
Serviços Culturais
CÂMARA MUNICIPAL DE MELGAÇO
1987
DURAS REALIDADES
Devido a vil e selvática perseguição que me moveu um incrível Delegado do Ministério Público foram terríveis em sofrimentos os três últimos anos, para mim e para os Meus.
Durante a desatinada perseguição fui vexado, depois preso, cometendo-se sórdidos e imperdoáveis abusos.
Minha Mulher, meu Filho, meu Irmão e meus Cunhados, com grande coragem e amizade, viveram intensamente os meus desgostos.
Minha saudosa Mãe, idosa, depois que soube da prisão, apenas me pediu que não mais repousasse, até perfeito esclarecimento do caso e castigo dos perseguidores.
Ela que tanto apreciava a conversa, nunca mais falou.
Seis horas antes da morte, fez extraordinários esforços para me dizer qualquer coisa.
Já não podia falar.
Percebi que me queria repetir a sua recomendação.
É do conhecimento de toda a gente que todos quantos trabalham na Justiça têm muitos inimigos.
O bandido nunca mais pode perdoar ao Advogado acusador e ao Juiz que o condenou.
Mais:
É sabido que quando o Advogado recebe procuração para qualquer causa, a parte contrária fica zangada.
Esta falta de compreensão é, infelizmente, quase geral.
Inimigos ocultos, a quem sómente a cobardia faz encolher as garras, vivem agachados.
Se encontram momento para, impunemente, cevar os seus instintos, surgem, então, rugidores.
Um grande e humaníssimo Juiz de Direito, o saudoso Doutor Eduardo Marques Correia Simões, arrebatado pela morte no melhor da sua vida e carreira tinha condenado um bandido numa pena insignificante.
Quando este soube do seu falecimento, atreveu-se a bolsar infâmias contra o grande e bondoso Magistrado, calando-se logo, por ser obrigado a fazê-lo.
Cobardias deste quilate são vulgaridade.
Há poucos meses, no decurso de um julgamento em Tribunal de Lisboa, um Advogado foi acometido de súbita e fulminante doença.
Quando a parte contrária se apercebeu de que tinha morrido, despejou esta frase: »Bem feito».
Eu, Advogado nesta Comarca há muitos anos, tenho, como não podia deixar de ser, quem me deteste.
E não são, apenas, aqueles, a quem um dia, no cumprimento do dever profissional tivesse atacado.
Além desses há a horda dos invejosos, a pulular neste meio.
E o ódio que assenta as suas raízes na inveja é feroz.
Logo que se soube da minha prisão, deslocou-se para junto de minha casa um mulherão disforme, autêntico saco de fezes, postando-se, na ponta dos pés - uns pés fenomenais -, para ver sair minha mulher, mostrando satânica alegria na caraça hedionda.
Mas nem tudo é mau neste mundo.
Afinal, toda a moeda tem o seu reverso.
O vulcão, que faz cuspir a porcaria da lava, descobre, tantas vezes, preciosidades sem valor, que a Terra esconde no seu seio.
Assim nos grandes infortúnios surgem os Amigos de todas as horas, tão bons como nossos irmãos; aparecem as almas bem formadas, que expontânea e veementemente se revoltam contra as infâmias; pessoas de relações cortadas connosco tomam atitudes reveladoras de carácteres de eleição.
Se não fora o mal irreparável que os grandes infortúnios causam à vida dos Nossos e também à nossa, cifravam-se, afinal, num bem.
Ficamos a ver mais claro nesta coisa escura que é a vida social.
VIL PERSEGUIÇÃO A UM ADVOGADO POR UM DELEGADO DO M. PÚBLICO
José Joaquim de Abreu
Edição do Autor
1955
pp. 5-7
dr. josé joaquim de abreu