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MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

LIMITES DE ROUÇAS E FIÃES

melgaçodomonteàribeira, 01.10.22

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Neste pequeno volume reúnem-se quinze artigos, publicados no jornal A Voz de Melgaço, desde 1 se Setembro de 2003 até 15 de Outubro de 2005, como contributo original para a história de oito freguesias do actual concelho de Melgaço: Rouças, Fiães, Paderne, Cubalhão, Cousso, Penso, Chaviães e Paços. E não se estranhe que tenhamos acentuado o facto de pertencerem todas ao actual concelho de Melgaço, pois, até meados do século XIX, a configuração do, então, município melgacense era muito diferente, não estando nele integradas quatro das oito freguesias, acima referidas.

Não é este o momento oportuno para explicitar, em pormenor, a realidade então vigente, bastando observar que Fiães e Paderne eram coutos – e, como tais, terras imunes, com tudo o que isso implicava – até à extinção dos mosteiros aí existentes, tendo ocorrido a do mosteiro de Fiães, na sequência do decreto de Joaquim António de Aguiar, de 28 de Maio de 1834, e a de S. Salvador de Paderne, em 1770, isto é, quase sessenta e quatro anos antes, por decisão do Marquês de Pombal.

Por sua vez, as aldeias de Cubalhão e Cousso, embora desmembradas de Paderne e elevadas à dignidade de freguesias ou paróquias por D. Frei Bartolomeu dos Mártires, em 1567, continuaram a depender do mosteiro de Paderne e integradas no seu couto e, por isso, fora do município melgacense.

                                               José Marques

 

LIMITES DE ROUÇAS E FIÃES

E DE OUTRAS FREGUESIAS DE MELGAÇO

José Marques

Edição do autor

10/01/2006