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MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

PESQUEIRA FOLHETEIRO-COULE-BRANDOURO

melgaçodomonteàribeira, 08.03.13

 

 

 PESQUEIRA FOLHETEIRO-COULE-BRANDOURO

 

CHAVIÃES

 

 

   A pesqueira "Coule" pertencia ao Mosteiro de Fiães que cedia metade do seu domínio útil a consortes que pagavam aos monges um foro de duas lampreias.

   Em 01//05/1875 foi anunciada pelo "Diário do Governo" a venda de metade desta pesqueira por 120$000 réis tendo a hasta pública sido realizada em 5 de Junho daquele ano no Governo Civil de Viana do Castelo, desconhecendo-se quem a arrematou.

   Segundo uma Estatística da Pesca, publicada em 1903, a pesqueira Coule pertencia aos consortes José Cândido Gomes de Abreu e outros.

   É uma zona de perigosa pesca. Tem havido vários acidentes, um deles mortal, ocorrido por volta de 1924, quando um pescador pretendeu utilizar a Brandouro situada no meio do rio e de águas muito agitadas. O barco em que seguia virou-se e ele afogou-se (seg. Depoimento do Sr. José António Pinto de Chaviães).

   Obras nesta pesqueira poderiam ter sido justificadas por "atentado dinamista", que implicou a investigação policial noticiada pelo jornal "O Melgacense" de 19 de Dezembro de 1926.

 

 

Notícia publicada no jornal "O Melgacense" n° 43 de 19 de Dezembro de 1926

 

   "Na penúltima semana regressou a Lisboa, onde é digno Agente da Polícia de Investigação Criminal, o Sr. José Anacleto de Jjesus que entre nós esteve tratando de investigar acerca de um atentado dinamista perpetrado na pesqueira 'Coule' sita no Rio Minho, nos limites da freguesia de Chaviães, de que é proprietário o Sr. Manuel Esteves, residente em Lisboa."

 

Retirado de:

 

ACER – Associação Cultural e de Estudos Regionais

 

http://acer-pt.org