CULTO DE SAINTE SIGOLÈNE EM PORTUGAL
Igreja de Santa Madalena - Chaviães
O nome de Santa Sigolene (citamos o padre Desprats, arquivista diocesano em Albi, sul de França) não aparece em nenhum calendário de martirologia ou livro litúrgico, a não ser como titulo da santa padroeira da paróquia de Chaviães, no território de Melgaço.
A introdução e o desenvolvimento do culto de Santa Silogene em Chaviães são atribuídos à presença de um mosteiro situado a 5 km da aldeia. Este mosteiro foi primeiro beneditino e depois cisterciense a partir de 1194.
É em 1177 que aparece pela primeira vez, nos documentos conhecidos, o nome de Santa Sigolene. Trata-se de um testamento no qual Pedro Pires lega ao convento de Fiães o seu corpo e a metade da sua propriedade situada no lado de baixo da igreja Santa Sigolene em Chaviães. Nesta época, a ordem cisterciense enxerta-se, progressivamente, nos elementos de reagrupamentos monásticos ou os assimila numa espécie de filiação. A sua implantação na região de Albi é importante.
Uma simples comparação dos mapas posicionando as abadias cistercienses na Europa, e singularmente em Portugal na altura da morte de São Bernardo, e a presença dos cistercienses no território Albiguês pode dar, entre outras, uma explicação ao esplendor do culto se Santa Silogene naquela época.
Retirado de Troclar,site archéologique
Tradução de David de Carvalho, Historiador, Especialista da Pré – História, Defensor da Raça Garrana, Catedrático na Universidade da Rua Velha.