MELGAÇO E O TGV
Boas noticias com a paragem do TGV em Valença.
Santa paciência para Viana que se afastou do resto dos municípios de distrito por entender o sr. Moura que era o melhor para a kapital distrital.
Só conheço o que se passa na minha terra pelo que vem transcrito nos jornais on-line (palavrão que nem o acordo ortográfico mandou para aquela parte), e todos dizem o mesmo:
— Guerra entre os autarcas de Melgaço e o de Viana do Castelo
Guerra entre um autarca que não vê TGV e autarca que o vê passar?
Mal vai a minha terra com dirigentes deste calibre, mas ele (sr. Moura) lá sabe.
Tive residência no pinhal de Cabedelo no início da década de 80 do século passado; vivenda com 48 pinheiros ao redor, as dunas a 2 minutos, o mar logo a seguir.
Deslocava-me para a cidade à boleia de grandes (em cidadania) senhores que lá exerciam as suas profissões; ao entrar na ponte Eiffel logo vinha o resmungo.
O Coutinho era uma aberração que nos entrava olhos dentro às 8 da manhã.
Agora existem 2 aberrações. Uma do lado de cá e outra do lado de lá. Claro que isto não são só contas do sr. Moura, o sr. autarca de Darque também terá algo a dizer. Adiante, que o TGV a parar em Valença é que é noticia.
E eu que saio todo risonho duma viagem relâmpago da kapital para Valença, como sigo para Melgaço?
Sem recurso a comboio, helicóptero, ou familiar disponível com automóvel, fico na mesma situação de hoje com as carreiras expresso de Lisboa a Monção.
Pago 18 euros de viagem até ao avistar das minhas serras e 100, de táxi, para lá entrar.
TGV sim e autocarros também.
A comunidade também é formada por indivíduos!
Que querem transporte para a sua terra!
Que não querem ser esquecidos!
Camborio Refugiado