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MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

O CASAMENTO DOS MEUS BISAVÓS

melgaçodomonteàribeira, 30.04.22

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A 18/10/1876, nesta igreja paroquial de Santa Maria da Porta, concelho de Melgaço, arcebispado de Braga Primaz, na minha presença compareceram os nubentes Félix Igrejas e Conceição Costas, os quais sei serem os próprios, com todos os papéis do estilo, e sem impedimento algum, canónico ou civil, para o casamento. Ele de vinte e dois anos, solteiro, alfaiate, natural de Orense, na Galiza, onde foi baptizado, e exposto no hospício da mesma cidade, filho de pais incógnitos. E ela de vinte e quatro anos, solteira, lavradora, natural e baptizada na freguesia de Alveios, bispado de Tui, na Galiza, moradora no lugar de Carvalhiças, desta freguesia de Santa Maria da Porta, filha de José Costas e de Josefa, naturais da freguesia dita de Alveios, os quais nubentes se receberam por marido e mulher, e os uni em matrimónio, procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre Igreja Católica, Apostólica, Romana. Foram testemunhas presentes, que sei serem os própios, José Costas, casado, lavrador, e Caetano Celestino de Sousa, casado, mordomo da igreja, morador nesta freguesia de Santa Maria da Porta. E para constar mandei lavrar em duplicado este assento, que depois de lido e conferido perante os conjugês e testemunhas, comigo assinou só a segunda testemunha, e não os outros, por não saberem. Era ut supra.

O encomendado:

José Joaquim Pires

 

 

 

O SOLAR DE GALVÃO

melgaçodomonteàribeira, 23.04.22

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LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO

 

O Solar de Galvão situa-se na principal entrada da vila de Melgaço e desde sempre que é conhecido pelo seu papel de “anfitrião” a quem visita o centro urbano. A moradia assemelha-se a um castelo e caracteriza-se pelas ameias e brasão de pedra que ostenta na entrada principal. Distingue-se das restantes propriedades por ser uma das construções mais antigas do concelho, sendo que data da segunda metade do século XVII. Não tendo sido possível apurar o ano exato de construção, sabe-se apenas que nunca saiu da posse da família Magno Pereira de Castro, a quem ainda pertence.

Localiza-se a 700 m do centro da Vila onde se concentram todos os serviços, comércio local, centro de saúde e centro coordenador de transportes. Por estar à entrada da Vila, os acessos às restantes freguesias e municípios vizinhos são assegurados por estradas nacionais em boas condições. Está a 3,5 Km da fronteira Espanhola, tendo acesso direto a autoestradas que rapidamente conduzem a cidades como Vigo, Ourense ou Santiago de Compostela.

A planta do terreno (…) foi fornecida pelo Arquivo da Câmara Municipal de Melgaço e define os limites da propriedade e as duas entradas existentes. A entrada a norte consiste numa escadaria estreita enquanto que a entrada de sul permite a passagem de veículos e liga à zona mais elevada da propriedade onde se encontra uma fonte e uma casa que não a principal, pertencente outrora aos caseiros. O terreno que envolve a moradia servia para o cultivo de vinha. Atualmente a vinha não existe e deu lugar a um espaço de jardim amplo com um declive consideravelmente acentuado.

 

REABILITAÇÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE MELGAÇO – ESTUDO DE CASO

Joana Cristina Sousa Cerqueira Luís

Mestrado Integrado em Engenharia Civil – 2017/2018

Departamento de Engenharia Civil

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Porto

2018

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 capela de santo antónio pertencente ao solar

 

 

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drª joana cerqueira luís

 

FESTAS DO CONCELHO 1966

melgaçodomonteàribeira, 16.04.22

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RESUMO DA RECEITA E DESPEZA FEITA COM AS FESTAS DO CONCELHO NO ANO DE 1966

 

RECEITA: -

 

SALDO DO ANO ANTERIOR …………………………       14.178$70

Produto dos bailes nos Bombeiros ……………………….         8.871$00

Produto do baile no Salão Pelicano ………………………         4.827$50

Recebido da Câmara Municipal …………………………..         5.000$00

Recebido da verbena na Quinta do sr. Domingues ……….            896$50

Recebido da Guarda-Fiscal ……………………………….         1.255$00

Recebido do Poço da Morte ………………………………            300$00

Recebido do Festival Folclórico …………………………..         8.010$00

Recebido da verbena no L. H. Solheiro …………………...       11.360$00

Recebido dos cantos da feira ………………………………            254$50

 Recebido sr. Vasco reclame aos vinhos ……………………            100$00

 Recebido da venda dos artigos oferecidos pelo comércio …             317$50

Recebido do roteiro ……………………………………               1.225$00

Recebido do prato do dia da festa Nª Sª Orada ………...                 247$50

Recebido oferta de uma bola de futebol (Pinga) ……….                 120$00

Recebido peditório no concelho e vila ………………….           43.337$00

Recebido dos Melgacenses ausentes ……………………           13.224$50

Recebido do Comércio fornecedor ……………………...             6.545$00

TOTAL ………………………………………………….          120.069$70

 

 

DESPEZA: -

 

Custo da aparelhagem sonora ……………………………              6.675$00

Música dos A. Valdevez (Nª Sª Orada) ………………….              4.300$00

Lenha para os músicos cozinhar …………………………                   20$00

Armador festa Nª Sª Orada……………………………….                 125$00

Igreja, Padres e almoço para os mesmos …………………                600$00

Mordomo dia da festa da Orada ………………………….                100$00

Merenda homens do andor Nª Sª Orada…………………...                 35$00

Banda da G.N.R. …………………………………………..            9.000$00

Auto-carro Transp. Porto/Melgaço………………………...            2.300$00

Alimentação para banda da G.N.R. ………………………..           2.365$00

Banda de Gueifões da Maia ……………………………….         10.300$00

Rancho da Meadela ………………………………………...          2.500$00

Rancho S. Martº da Gandra ………………………………...         1.600$00

Rancho Coros e Cantares Educacion e Descanço Orense ….         1.867$50

Alimentação para rancho de Orense ……………………….            500$00

Gaiteiros de Fragoso-Barcelos ……………………………...         1.500$00

Alojamento e comer para os mesmos ……………………….           404$00

Merendas aos gaiteiros e comida empregado fogueteiro ……           264$50

Orquestra Espanhola, Rádio, Int. de Vigo ………………….         4.850$00

Alojamentos e alimentação ………………………………….           560$00

Fanfarra B. V. Barcelos ……………………………………...        3.600$00

Ornamentações e iluminações ……………………………….      25.000$00

Luz eléctrica-iluminação …………………………………….        2.115$00

Contribuição para Concurso Pecuár.º ……………………….           500$00

Publi-Rádio-Anúncio das Festas …………………………….          530$00

Só-Rádio ……………………………………………………...          400$00

Alti-falantes-Manuel L. Pires Jor …………………………….       1.000$00

Tipografia Melgacense ……………………………………….       1.032$50

Tipografia Vª José de Sousa-Viana …………………………...      5.640$50

Policiamento da G.N.R. ……………………………………….         520$00

Impostos nas finanças …………………………………………         338$80

Direitos de autor ……………………………………………….        180$00

Zincogravura Tipografia Sporting …………………………….        348$30

Selos, envelopes e envio circulares ……………………………        981$30

Selos para agradecimentos …………………………………….       199$80

Papel de máquina para correspondência ……………………….         27$50

Despeza com envio dinheiro fanfarra Barcelinhos e G. N. R. …         18$40

Pago escriturário envio das circulares ………………………….       120$00

Chamadas telefónicas ………………………………………….       186$00

Fogo ao fogueteiro de Barbeita ………………………………...  10.000$00

Obras no quartel dos Bombeiros ……………………………….       179$70

Luz do quartel dos Bombeiros ………………………………….      248$50

Uma lâmpada fluorescente ……………………………………...     105$00

Despezas diversas ……………………………………………….       37$00

Gasolina Viana e S. Gregório carro M.L. ……………………….      170$00

Marinha fronteira no Peso ……………………………………….     120$00

Envio ao sr. Monteiro de Valença ……………………………….     102$80

Oferta sr. Padre Justino para Igreja ………………………………    500$00

Pago Manuel Castro Material …………………………………….   153$80

Pago Alberto Caetano de Sousa c/pagas ………………………….   120$00

Pago Manuel L. Pires Jor. Reparação A. F. ………………………   225$00

Pago a Manuel da Costa ………………………………………….      50$00

Despezas feitas com o passeio …………………………………… 1.551$00

Pago a João Rodrigues Nabeiro ………………………………….     538$80

Pago a Adriano António Cerdeira ……………………………….  1.467$00

Pago a Manuel José Esteves …………………………………….      643$50

Pago a Arlindo A. Vilas …………………………………………     400$00

Despezas envio resumo c/ a Comissão ………………………….        20$00

 

TOTAL                                                                                         109.238$30

Saldo conta seguinte                                                                       10.831$40

                                                                                                      120.069$70

 

Melgaço, 10 de Dezembro de 1966.

O Presidente C. Festas,

Manuel Lourenço Lima Júnior

(Oportunamente se lhe comunicará o destino a dar a saldo existente)

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comissão de festas

PARQUE TERMAL E ÁGUAS DE MELGAÇO

melgaçodomonteàribeira, 09.04.22

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RECUPERAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DO

PARQUE TERMAL DO PESO

 

No lugar do Peso nasceram as águas minero-medicinais, junto ao ribeiro da Bouça Nova um afluente do rio Minho. Foi em 1884 que se registou, na Câmara de Melgaço, o pedido de aproveitamento das águas do Peso para fins medicinais, e no ano seguinte, em 1885, já se engarrafavam as águas num pequeno abrigo. O terreno das águas do Peso foi passando por várias empresas que muito contribuíram para o seu crescimento. Entre 1897 e 1898 a afluência dos aquistas teve um grande aumento devido ao desenvolvimento dos meios de transporte e vias de comunicação, encurtando as distâncias entre Portugal e Espanha. Com o aumento do consumo da água termal, foram investidos vários recursos na procura de novas captações para aumentar o caudal da água e, em 1904, foi descoberta e adquirida uma pequena nascente localizada em terrenos adjacentes. O parque é constituído por três fontes próximas, mas com características diferentes a nível de composição química e volume caudal, encontrando-se junto aos limites do ribeiro, o que resulta na união dos dois afluentes. A orientação dos cursos de água está directamente relacionada com a posição das três nascentes. Na direcção Sul/Norte corre o ribeiro da Bouça Nova, passando em frente ao pavilhão da fonte principal, onde a água é captada por galeria e mais à frente existe a fonte mais pequena que abastece o edifício do balneário. Ao ribeiro da Bouça Nova junta-se o ribeiro da Folia, que corre de Este para Oeste, passando por trás da fonte Nova cuja captação é feita por um poço com cerca de dois metros de profundidade. Foi através de análises químicas que se concluiu que a fonte principal continha a mais rica das águas gasocarbónicas bicarbonatadas cálcicas portuguesas (Leite, 2007). Esta água tem propriedades hipoglicemiantes e hipocolestrolémicas, possuindo a faculdade de ajudar a controlar os níveis do açúcar e gordura do sangue, sendo por isso indicada para o tratamento de doenças do aparelho respiratório, digestivo, cardio-circulatórias, metabólico-endócrinas, reumáticas e músculos-esqueléticas (Barata, 1999). Deste modo, a programática termal revela-se abrangente, contemplando tratamentos para problemáticas de diferentes índoles, permitindo um melhor e completo usufruto das propriedades da água.

 

RECUPERAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DO PARQUE TERMAL DO PESO

Daniela Faria Vilela Lourenço Medeiros

Dissertação para obtenção do GRAU DE MESTRE

Porto 2013

 

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O CASTELO DE LABOREIRO NO TEMPO

melgaçodomonteàribeira, 02.04.22

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acer

ENTRE OS SÉCS. XII-XV

 

  1. Sancho I (1185-1211) perde o domínio sobre os castelos fronteiriços de Melgaço e Valença, mas durante este período sabe-se que o castelo de Castro Laboreiro se manteve do lado português, sobrevivendo às hostilidades entre D. Sancho I e D. Fernando II de Leão, nas fronteiras do norte (Minho e Trás-os-Montes). D, Sancho I, concede novo foral a Castro Laboreiro (também desaparecido).

É digno de nota que D. Afonso III lançou os alicerces de um projecto que articulava a defesa do Minho com a edificação de uma armadura militar composta por várias silhuetas de castelos, que o seu filho D. Dinis iria concretizar.

É neste século que Castro Laboreiro, terra fronteiriça, recebe o estatuto de sede de concelho, podendo ser um indicador de que também a administração da fortaleza tenha beneficiado das preocupações régias.

É D. Afonso III (1248-1279), pai de D. Dinis, o responsável pela introdução de algumas novidades arquitectónicas nas fortalezas do reino, pois durante a sua estadia em França teve a possibilidade de analisar e compreender as influências vindas do norte da Europa, a corrente gótica militar, que torna a fortaleza mais activa, proporcionando à guarnição do interior do castelo atacar e defender. A localização das torres de menagem é repensada e estudada para se adossar ao pano da muralha. As suas plantas são reestruturadas para outros formatos poligonais,, além do quadrangular ou rectangular, favorecendo a sua operacionalidade para atacar e defender. Multiplicam-se as torres adossadas ao pano de muralha e os seus ângulos, aperfeiçoando a vigilância. Introduzem-se sistemas de tiro vertical garantidos através da instalação de balcões com matacães, nas torres ou poe cima das portas. Aparecem as barbacãs, que permitem oferecer um primeiro obstáculo aos atacantes, anterior ao pano da muralha. As portas passam a ter uma maior importância e são ladeadas ou encimadas por torreões. Alargam-se os adarves e as ameias, facilitando a movimentação e protecção das guarnições.

Muitos destes elementos estão presentes no recinto norte do castelo de Castro Laboreiro, sendo alguns deles visíveis na planta desenhada por Duarte de Armas (séc. XVI), e outros ainda hoje estão visíveis nas ruínas do monumento. Isto significa que o castelo de Castro Laboreiro fez a transição de uma estratégia passiva de defesa, própria do castelo românico, para uma estratégia activa, própria do castelo gótico. Se este castelo, fronteiriço, teve necessidade contínua de se adptar às circunstâncias de defesa do território, significa que a sua relevância para a defesa do território nacional não pode ser ignorada.

  1. Dinis (1279-1325) dá sequência à demarcação do território, à territorialização do poder político e à fortificação dos castelos, conforme acontece com a muralha dionisina de Castro Laboreiro. Esta muralha previa o abrigo da população civil quando necessário e também do gado, revelando a grande importância da actividade pastoril nesta área para a sobrevivência da população. Esta situação atesta a tese de José Mattoso e Carlos A. Ferreira de Almeida, de que o século XIII terá sido um século de transição para a forma de defesa das comunidades, deixando de viver fortificadas em castros ou em redor de pequenos castelos roqueiros, para centros urbanos, vigiados por castelos que lhes são altaneiros.

O reinado de D. Dinis, consolida e assegura o poder nas fronteiras. Os reinados de D. Afonso IV (1325-1357) e D. Pedro I (1357-1367), são marcados por prosperidade e pelo alargamento das fronteiras atlânticas uma vez que D. Afonso III e D. Dinis, tinham assegurado a soberania e independência nacional nas fronteiras terrestres, permitindo que a administração régia folgasse por outros horizontes. Quer-se com esta citação demonstrar que os reinados anteriores de D. Afonso III e D. Dinis, promoveram a segurança das fronteiras, deixando outros caminhos da administração em aberto para desenvolvimento e evolução.

  1. Fernando I (1367-1383) dá continuidade ao desenvolvimento económico marítimo, mas termina o seu reinado colocando a independência do reino de Portugal em causa, voltando a instalar-se a insegurança nas fronteiras. Particularmente, a muralha do castelo de Castro Laboreiro beneficia de um reforço no reinado de D. Fernando.

Sucude-lhe D. João I (1385-1433), e no período da sua regência, destaca-se uma informação relativa ao posicionamento político de Castro Laboreiro pelas forças do rei português. É no reinado de D. João I, e pelo engenho do condestável Nun’Álvares Pereira, que o reino de Portugal se reafirma novamente nas fronteiras terrestres. A partir do século XV encontra-se documentação no arquivo da Casa de Bragança, em Vila Viçosa, que atestam sucessivas doações régias, de alguns domínios deste território  e respectivo castelo, aos duques de Bragança. Esta prática perdurará até ao século XVIII.

É também a partir deste período que se inicia a arte da guerra com armas pirobalísticas embora ainda muito rudimentares e pouco eficazes, como os “trons” ou as “bombardas”. A introdução das armas de fogo subjugou a arquitectura das fortalezas adaptadas para a defesa tradicional. As transformações mais significativas para defesa dessas armas foram o alargamento dos panos das muralhas e a remoção das ameias, de forma a diminuir a silhueta do alvo e a resistir aos impactos da pirobalística, a construção de barreiras avançadas, barbacãs e antemuros, que ofereciam um primeiro obstáculo à artilharia inimiga, a adopção de formas circulares para os torreões reforçando a capacidade de resistência a projécteis, a modificação dos ângulos dos muros proporcionando o ressalto dos projécteis, e também o recurso a fossos ou cavas mais profundos. No estudo de caso verificou-se apenas a remoção das ameias, mais como medida de prevenção do que preparação para o ataque, para evitar os estilhaços provocados pelo impacto dos projécteis na eventualidade de uma guerra no local.

Para o acolhimento das armas dentro do recinto do castelo medieval, as transformações foram outras, nomeadamente a abertura de troneiras, “buracos redondos, destinados à adaptação de bocas de fogo de diâmetro adequado” nos muros das estruturas, a construção de casamatas, “estruturas abobadadas rasgadas nos próprios muros e destinadas a alojar novas peças de artilharia”.

Nos reinados seguintes ao de D. João I, o investimento régio é feito em acordos de paz e nos descobrimentos além-mar, pondo à margem das atenções a armadura castelar das fronteiras terrestres.

Período de decadência.

 

CASTRO LABOREIRO E O SEU CASTELO

CONTRIBUTO PARA O SEU ESTUDO

 

DIANA CARVALHO

Mestranda em História e Património, dianacarvalho.pt@gmail.com

 

Publicado em:

Abelterium

Revista Online de Arqueologia e História

do Município de Alter do Chão

Volume III

Maio de 2017