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MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

PAIVA COUCEIRO NA GALIZA

melgaçodomonteàribeira, 18.08.20

 

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 posto da guarda-fiscal - ameijoeira

 

JOSÉ RELVAS E AS RELAÇÕES LUSO-CASTELHANAS

 

A 25 de Abril (1920) uma força de carabineiros espanhola apreendeu um considerável número de armas em S. Vicente, península de El Grove, destinadas às forças de Couceiro, devido ao aumento da vigilância reforçada ordenada por Canalejas aos governadores civis. Este empenho não se traduziu, todavia, na ordem de abandono das terras galegas pelas forças monárquicas portuguesas, que orquestraram a 28 de Abril, um assalto ao posto fiscal de Ameixoeira para aumentar as suas disponiblidade em armas*.

 

*”Foi assaltado hoje posto fiscal Ameixoeira na serra perto de Melgaço, roubadas as armas que alli estavam e os artigos das praças. O assalto foi feito por um grupo de 60 conspiradores que voltaram a internar-se em Hespanha, peço a v. E. as mais energicas reclamações a esse Governo pedindo urgentes providências.

 

Telegrama de Augusto de Vasconcelos para José Relvas, 28 de Abril 1912

 

No dia 28 de Abril, à uma hora da tarde, 40 a 50 conspiradores armados entram em Portugal, atravessando a fronteira da província de Orense, perto de Castro Laboreiro aos gritos de: «viva a monarquia!», arrombaram a janela do posto fiscal português da Ameixoeira, roubam todos os objectos que aí se encontravam e voltam a Espanha, seu asilo, onde não consta que tenham sido perseguidos, presos ou sequer incomodados.

 

Vanessa Sofia Batista Engrossa

Uma Diplomacia Estratégica: José Relvas em Madrid

                              (1911-1913)

Universidade de Lisboa – Faculdade de Letras

josé relvas.pdf