A FORTALEZA DE MELGAÇO
Augusto C. Esteves, apostado em prosseguir na busca do «Melgaço de antanho», embrenhou-se naquela zona, onde história e lenda se confundem perigosamente, chegando a afirmar o seguinte:
Simplesmente o nome deste povo, a palavra Melgaci não esmalta as páginas do livro de Plínio, porque como ele mesmo confessou, pareceu-lhe fastidiosa a enumeração total desses povos.
Ora o chefe dos melgaceos, o celta Melgacus que os baptisou, baptisou também este querido torrão natal, porque escolheu o planalto onde hoje assenta a vila para aí erguer o seu opidum, que lhe serviu, ao mesmo tempo, de centro de governo da sua civitas, de defesa e de habitação; uma fortalesa com duas ou três ordens de muralhas, à semelhança de Briteiros, Sabroso ou Santa Luzia, com casas redondas ou retangulares para o chefe e servos, estábulos para gados, etc.
A FORTALEZA DE MELGAÇO: PEDRAS E PATRIMÓNIO
Armando Barreiros Malheiro da Silva
Câmara Municipal de Melgaço
1987