IGREJA DE CHAVIÃES
PARÓQUIA DE CHAVIÃES (SANTA MARIA MADALENA)
Na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada pela ocasião das Inquerições de D. Afonso III, em 1258, Chaviães, então denominada “Chavanes”, era citada como uma das igrejas subordinada ao bispado de Tui.
No catálogo das mesmas igrejas, mandado elaborar, em 1320, pelo rei D. Dinis, para o pagamento de taxa, figura apenas a igreja de Santa “Seguinhe” na Terra de Valadares.
A esta igreja estava anexada Santa Maria Madalena de Chaviães.
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta.
No registo da avaliação dos benefícios da comarca eclesiástica de Valença do Minho, feito em 1546, “Sancta Segoinha de Chaveães”, a que era anexa Santa Maria Madalena rendia 40 mil réis. Pertenciam então à Terra da vila de Melgaço.
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, Santa Maria Madalena de Chaviães é referida como sendo anexa “in perpetuum” a “Santa Seculinha de Chaviães” por doação feita por padroeiros leigos ao duque de Bragança. A este pertencia o direito de apresentação de Santa Seculinha.
Em termos administrativos, fez parte, em 1839, da comarca de Monção e, em 1878, da comarca e julgado de Melgaço.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
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