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MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

MELGAÇO, DO MONTE À RIBEIRA

História e narrativas duma terra raiana

PESQUEIRA MOSQUEIROS EM REMOÃES

melgaçodomonteàribeira, 13.08.13

 

 

PESQUEIRA MOSQUEIROS EM REMOÃES

 

 

   Esta pesqueira pertenceu ao Convento de Paderne segundo o ‘Inventário’ de 1770. Em 1903 era de Maria Teresa Mosqueiro Almeida e outros. Segundo um pescador de Melgaço, a ‘Mosqueiros’ era, no tempo do ‘Minho farto’, “uma das melhores pesqueiras. Chegou a dar 20, 25 ou 30 lampreias e 60 ou 70 sáveis” (segundo depoimento de um pescador local).

   Em 1962 foi objecto de uma reclamação de proprietários de outras pesqueiras a montante pois viam-se prejudicados com a rarefacção do peixe em resultado deste não poder ultrapassar a barreira da ‘Mosqueiro’ e da ‘Folgado’ que chegaram a estar completamente ligadas. Na decisão então proferida pelos Serviços da Hidráulica ordenava-se que “os rabos deveriam ser separados por forma a que ficasse um canal para a passagem do peixe com a largura de cerca de 1/3 da largura total do rio” (Capitania de Caminha – Procº 313 PS 54).

   Em 1967 e de acordo com relação existente no Arquivo da Capitania do Porto de Caminha, encontrava-se subdividida em quinhões de pesca por Magnífico da Conceição Calheiros e outros.

   A pesqueira tem 68m de comprimento, 2,7m de largura e 4m de altura.

 

Retirado de:

 

2008 ACER – Associação Cultural e de Estudos Regionais

 

http://acer-pr.org