Torre de Menagem do castelo de Melgaço
MELGAÇO NA HISTÓRIA DE PORTUGAL É UM TRABALHO DE HOMENAGEM A TODOS OS HOMENS QUE SE DEDICARAM AO ESTUDO DA HISTÓRIA DA NOSSA TERRA, NOMEADAMENTE PADRE MANUEL ANTÓNIO BERNARDO PINTOR, AUGUSTO CÉSAR ESTEVES E PROF. DR. JOSÉ MARQUES, DE AGRADECIMENTO AOS PROF. DR.VITOR OLIVEIRA JORGE E SUSANA OLIVEIRA JORGE PELO TRABALHO DE ESTUDO ARQUEOLÓGICO LEVADO A CABO NO PLANALTO CASTREJO, TORRE DE MENAGEM – NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE PESQUISA POR TODO O TRABALHO QUE TEM VINDO A DESENVOLVER EM PROL DA CULTURA MELGACENSE. A TODOS OS MELGACENSES.
MELGAÇO NA HISTÓRIA DE PORTUGAL
REIS DE PORTUGAL
Ed. Circulo Leitores
D. AFONSO I – (1143-1185) – O CONQUISTADOR
P/ José Mattoso
Castro Laboreiro, castelo de
Pag. 137,138
-A referência cronológica estabelecida pela carta de couto do mosteiro de Paderne, dada por Afonso Henriques em 16 de Abril de 1141, para compensar a comunidade por lhe ter cedido 100 áureos, um cavalo avaliado em 500 soldos, algumas éguas e seus potros e 30 moios de vinho, quando tinha conquistado o castelo de Castro Laboreiro, perto de Melgaço.
-Foram restituídos os castelos que tinham tomado um ao outro (incluindo, decerto, o de Castro Laboreiro, tomado por Afonso VII rei de Leão).
Melgaço
Pag. 137
Paderne, mosteiro de
Pag. 96,137
-Só se encontram diplomas régios em favor de 4 ou 5 mosteiros governados por abadessas, todos eles na década de 1140. Rio Tinto em 1140, Vairão em 1141 e 1143, de Arouca em 1132 e 1143, de Paderne em 1141 e de Recião em 1146
D. SANCHO I – (1185-1211) – O POVOADOR
P/Maria João Violante Branco
Pag. 175
-Em Coimbra acabava a Torre Quinaria em 1198 e em Melgaço em 1199, uma torre tinha sido construída para ele há relativamente pouco tempo.
Pag. 177
-A única iniciativa de que podemos ter a certeza é da construção, antes de 1199, de uma torre, em Melgaço, com o auxílio dos monges de Longos Vales.
Pag. 178,179
-É o caso de uma menção que refere que – Veio o rei dom Sancho o 1º a Melgaço e filhou Santa Maria da Orada para si e deu a Fiães por ela Figueiredo e 100 maravedis; e ora têm os frades essa Sancta Maria de Figueiredo – deslocação acerca da qual não temos qualquer outro registo, muito embora a chancelaria nos prodigalize o documento no qual Sancho I consumou este escambo que foi passado a 11 de Dezembro de 1199 e no qual se confirma que Sancho I recuperara Santa Maria da Orada, que seu pai dera aos frades de Fiães ao conceder-lhes quatro casais em Figueiredo. Mas o documento foi feito em Santarém, e nada nos é dito de qualquer ida a Melgaço, onde aliás poderia ter ido até ver o andamento da sua torre, tal como sugere um documento que o rei teria feito quando estanciava no Porto, no Verão de 1199, segundo o qual coutava uma herdade ao mosteiro de Longos Vales por causa de esses monges lhe terem construído a Torre de Melgaço.
Pag. 180
-; em 1199, em Melgaço, recupera a terra que seu pai dera a um mosteiro trocando-a por uns casais,
Pag. 280
Forais outorgados durante a regência e reinado de D. Sancho I (1169-1211)
7. Melgaço (?) (1181) Forais outorgados entre 1169 e 1185 por Afonso Henriques, durante a regência de Sancho
D. AFONSO II – (1211-1223) – O GORDO
P/ Hermínia Vasconcelos Vilar
Pag. 105
Identificaram as restantes localidades atacadas e conquistadas: Valença, Melgaço…
Pag.274
-Data 1219-8 Local Santiago de Compostela Destinatário Melgaço Confirmação Foral concedido por Afonso Henriques
D. SANCHO II – (1223-1248) – O CAPELO
P/Hermenegildo Fernandes
Pag. 272
-Nº na regesta VI Data s.d. Destinatário Concelho Melgaço Transmissão Ref. Posição Chanc. A III
Pag. 275
-326 1245 Com.. De fase construtiva? Ermida N. Sra. Orada (Melgaço)
D. AFONSO III – (1248-1279) – O BOLONHÊS
P/Leontina Ventura
Pag. 110
-Com excepção ainda de Melgaço (1256) …
Pag. 111
-Para além de Chaves……. E de novo em Melgaço).
-Povoadores (revogação dos de Melgaço e Monção em 1261
-Para além de Melgaço e Monção já referidos
Pag. 113
-Às já existentes Melgaço e Valença, cujos forais confirma,
-Cujo melhor exemplo será o balcão com matacães que coroa a porta da muralha de Melgaço.
Pag. 273
-Data 1256 Norte do Douro Melgaço Quantitativo 1000 soldos leoneses Fonte Chanc. I, fl. 15V
- “ 1258 “ Melgaço (350 povoadores) Quantitativo 350 morabitinos Fonte Chanc. I, fl. 27V
- “ 1261 “ Melgaço “ 1000 soldos leoneses Fonte Chanc. I. fl. 50-50V
D. DINIS – (1279-1325) – O LAVRADOR
P/ José Augusto Pizarro
Não é feita qualquer referência
D. AFONSO IV – (1325-1357) – O BRAVO
P/ Bernardo Vasconcelos e Sousa
Não é feita qualquer referência
D. PEDRO I – (1357-1367) – O JUSTICEIRO
P/ Cristina Pimenta
Pag.99
7. Privilégios, comportando escusa de determinações gerais: apesar de haver uma lei que impedia tais privilégios, o monarca autoriza certas excepções. Tal caso ocorreu com o mosteiro de Paderne, que recebia anualmente dos concelhos de Monção e de Melgaço um pagamento de setecentas libras relativas a herdades que aí detinha, as quais estavam agora em risco de ser arrecadadas pela Coroa, em função das leis de D. Afonso IV. Assim, D. Pedro I autoriza o mosteiro a continuar a arrecadar a verba indicada, por carta de 23 de Julho de 1365.
Pag. 128
Assim ……….., em Outubro de 1359, Paderne vê desembargadas umas casas, herdades e outros bens que corriam em contenda com o procurador da Correição
Pag. 148
… o que trazia prejuízo às populações, neste caso de Melgaço…..
Pag. 229
Alcaidarias mencionadas na Chancelaria de D. Pedro I
Entre Douro e Minho Castro Laboreiro …. ….. …. Melgaço ……
Pag. 230
Localização das alçarias mencionadas na Chancelaria de D. Pedro I
2 Melgaço
3 Castro Laboreiro
Pag. 241
Instituição Mosteiro de Fiães Conteúdo do diploma Confirmação de privilégios data 1357.09.02 Fonte doc. 192, pag. 73
“ Most. Paderne “ Rei desembarga umas casas, herdades e outros bens que estavam em contenda com o procurador da correição Data 1365.07.23 Fonte doc. 1023, p. 484-485 doc. 1024, p. 485 doc. 1025, p. 486
Pag 265
Concelho Melgaço Tipo de privilégio A terra de Valadares é integrada no termo de Melgaço. Obrigação dos caminhantes entre Galiza e Portugal e vice-versa passarem pela localidade. Data 1360.10.30 1361. 05. 28 Fonte doc. 473 p. 186 doc. 567 p. 253-254
Pag. 268
Concelho Castro Laboreiro Data 1358.01.15 Fonte doc. 248 p.87
Pag. 270
Concelho Melgaço Data 1359.11.06 Fonte doc. 419 p. 169
D. FERNANDO – (1367-1383) – O FORMOSO
P/ Rita Costa Gomes
Não é feita qualquer referência
D. JOÃO I – (1385-1433) – O DE BOA MEMÓRIA
P/ Mª Helena Cruz Coelho
Pag. 116
O encontro entre o monarca e o duque teve lugar em Ponte do Mouro, entre Monção e Melgaço, no dia de Todos os Santos de 1386
Pag. 119
Na verdade em 1387, D. Filipa rumou até Monção, com alguns conselheiros e homens da corte, como o doutor João das Regras e João Afonso de Santarém, aproximando-se do monarca, que estava em Melgaço, certamente para dar execução a algumas deliberações régias. Estacionava a rainha no mosteiro de Fiães, quando a 3 de Março de 1388, D. João a mandou chamar para assistir ao desempenho da bastida que fora engenhosamente construída para tomar o castelo. E aí terá permanecido, vendo a direcção das manobras de guerra do seu consorte, até à rendição da vila e castelo, havendo depois regressado com o seu rei, primeiro até Monção e depois para Lisboa.
Pag. 304
1388 João I cerca Melgaço, que acaba por se render (Janeiro, meados – Março, inicio)
D. DUARTE – (1433-1438) – O ELEQUENTE
P/ Luís Miguel Duarte
Não é feita qualquer referência
D. AFONSO V – (1438-1481) – O AFRICANO
P/ Saul António Gomes
Não é feita qualquer referência
D. JOÃO II – (1481-1495) – O PRINCIPE PERFEITO
P/ Luís Adão da Fonseca
Não é feita qualquer referência
D. MANUEL I – (1495-1521) – O VENTUROSO
P/ João Paulo Oliveira e Costa
Não é feita qualquer referência
D. JOÃO III – (1521-1557) – O PIO
P/Ana Isabel Buescu
Não é feita qualquer referência
D. SEBASTIÃO – (1557-1578) – O DESEJADO
P/ Maria Augusta Lima Cruz
Não é feita qualquer referência
D. HENRIQUE – (1578-1580) – O CASTO
P/ Amélia Polónia
Não é feita qualquer referência
D. FILIPE I – (1580-1598) – O PRUDENTE
P/ Fernando Bouza
Não é feita qualquer referência
D. FILIPE II – (1598-1621) – O PIO
P/ Fernanda Olival
Não é feita qualquer referência
D. FILIPE III – (1621-1640) – O GRANDE
P/ António de Oliveira
Não é feita qualquer referência
D. JOÃO IV – (1640-1656) – O RESTAURADOR
P/ Leonor Costa-Mafalda Cunha
Pag. 71
A de Barcelos incorporava as jurisdições minhotas dos concelhos de Barcelos, Melgaço, Esposende, Castro Laboreiro …..
D. AFONSO VI – (1656-1683) – O VITORIOSO
P/ Ângela Xavier-Pedro Cardim
Não é feita qualquer referência
D.PEDRO II – (1683-1707) – O PACIFICO
P/ Mª Paula Lourenço
Não é feita qualquer referência
D. JOÃO V – (1707-1750) – O MAGNÂNIMO
P/ Mª Beatriz Nizza da Silva
Não é feita qualquer referência
D. JOSÉ – (1750-1777) – O REFORMADOR
P/ Nuno Gonçalo Monteiro
Não é feita qualquer referência
D. MARIA I – (1777-1817) – A PIEDOSA
P/ Luís Oliveira Ramos
Não é feita qualquer referência
D. JOÃO VI – (1817-1826) – O CLEMENTE
P/ Jorge Pedreira Costa
Não é feita qualquer referência
D. PEDRO IV – (1826-1828) – O REI SOLDADO
P/ Eugénio dos Santos
Não é feita qualquer referncia
D. MIGUEL – (1828-1834) – O REI ABSOLUTO
P/ Mª Alexandre Lousada/Mª Fátima Ferreira
Pag. 242
De Melgaço o governador militar pedia esclarecimentos a Lisboa e a Ourense sobre o rumor segundo o qual D. Miguel tinha desembarcado na Catalunha, manifestando receio de que houvesse partidários seus que quisessem atravessar a fronteira e de que partidários de D. Carlos viessem para Portugal.
D. MARIA II – (1834-1853) – A EDUCADORA
P/ Maria de Fátima Bonifácio
Não é feita qualquer referência
D. PEDRO V – (1853-1861) – O ESPERANÇOSO
P/ Maria Filomena Mónica
Não é feita qualquer referência
D. LUIS – (1861-1889) – O BOM
P/ Luís Silveira/Paulo Fernandes
Pag. 242
Outros comícios teriam lugar no Porto, Portalegre, Covilhã, Melgaço, Monção e Arcos de Valdevez, mas contra a anunciada subida dos impostos.
D. CARLOS – (1889-1908) – O DIPLOMATA
P/ Rui Ramos
Não é feita qualquer referência
D. MANUEL II – (1908-1910) – O PATRIOTA
P/ Mª Cândida Proença
Não é feita qualquer referência
MELGAÇO EM OLIVEIRA MARTINS
Ed. Guimarães Editores
HISTÓRIA DE PORTUGAL
Pag. 26
As fronteiras do norte e leste, no além-Douro, eram já, ao tempo da acessão de Sancho I ao torno, as mesmas de hoje: margem esquerda do Minho, por Melgaço a Lindoso, daí a Bragança por Miranda, entestar com o Douro no ponto em que agora se estremam Portugal e Espanha.
A VIDA DE NUN’ÁLVARES
Pag. 244
Enquanto Nuno Álvares assim defendia o Sul do Reino, D. João I, ao Norte, ia, de Braga, cercar Melgaço (698). Repelido o assalto, passou o Minho, tomou Salvaterra, na Galiza, em frente de Monção, e voltou contra Melgaço que se rendeu depois de um ataque terrível (699). Consolidada a fronteira do Minho, o rei desceu a Lisboa
Pag. 367
(698) Janeiro. – Lopes, Crón., CXXXIV a VI.
(699) 3 de Março
Pag. 402
1388
CONTINUAÇÃO DAS HOSTILIDADES
Ao Norte
? – Cerco de Melgaço por D. João I, malogrado.
Tomada de Salvaterra.
Fevereiro (?) – Volta sobre Melgaço.
Março, 3 – Capitulação de Melgaço
MELGAÇO EM JOSÉ MATTOSO
IDENTIFICAÇÃO DE UM PAÍS
Ed. Editorial Estampa
Pag. 137
Começando pelo vale do Minho, encontramos, primeiro, na terra de Valadares, nas encostas da serra de Castro Laboreiro, perto de Melgaço, a família de Valadares, a quem já Afonso Henriques concedeu um couto. Não fazia mais do que reforçar a autoridade de Soeiro Aires de Valadares, que era justamente o rico-homem da terra em 1173 (65) e aparece a confirmar documentos régios entre 1169 e 1179. A terra de Valadares, ao menos segundo a divisão de 1258, ocupava quase toda a encosta setentrional das serras da Peneda, do Soajo e de Laboreiro e, a oeste, as margens do Minho até à foz do rio Douro, o que constituía uma grande extensão. Mas os domínios do senhor de Valadares não deviam ser muito consideráveis. Reduziam-se, decerto, às terras mais férteis na estreita faixa do vale que fica abaixo dos 200 ou 300 metros. De facto, a poucos quilómetros do seu curso, para além de Badim, Cousso, Paderne e Fiães, é a montanha agreste, habitada então apenas por pastores ou por comunidades isoladas nas altitudes. A serra extremamente recortada sobe, nos seus cumes, acima dos 300 metros e protegia-os dos senhores dos vales. Ainda hoje as tradições comunitárias de organização das aldeias aí se mantêm vivas (66). Os seus contactos com os senhores de Valadares deviam ser reduzidos. Estes tinham que respeitar as comunidades das montanhas (67).
(65) DR 318, ib, ref. 80
(66) M. Graça Silva, M. Manuela Castro e Olga M. Figueiredo, 1983, mapa da p. 252.
(67) Acrescente-se a estes dados os reunidos por Leontina Ventura, 1992, I, pp. 337-338; II, pp. 724-726, onde se estuda também a evolução da família do século XIII.
Pag.140
Os favores do rei exprimem-se pelo facto de coutar a povoação de S. Vicente, perto de Melgaço (DR ref. 80) e de lhe conceder ou confirmar o governo de Valadares pelo menos em 1173 (DR 318).
Pag. 198
Algumas transformaram-se, mesmo, em comunidades femininas sob a Regra de S. Bento ……… , como as de entre Lima e Minho (Vitorino, Merufe, Paderne, Loivo)
Pag. 206
O facto de muitos destes se instalarem perto de mosteiros e comunidades eremíticas (249)
(249) Como na Senhora da Orada, perto de Fiães;
Pag. 270
Poderão ainda existir indivíduos deste género nas terras altas como o Soajo, onde a caça deixou tradições ate aos dias de hoje (54),
(54) Raquel S. Brito, 1953; ver Inq. 396: “ et dixerunt ca sunt monteiros “; “ Carta daquilo que os monteiros de Soajo ande dar ao alcaide de Leboreiro” 1283
Pag. 283
Ao mesmo tempo, é possível que a área senhorial alastrasse também a partir do território leonês, a norte, tendo então como pólos as terras de Chaves e Bragança e mosteiros como os de Fiães e astro de Avelãs.
Pag.285
Quer nas fronteiras do rio Minho, para constituírem centros de recrutamento e organização militar contra eventuais invasões galegas, como em Caminha, Valença (Leg. 570), Monção, Melgaço (DR 353), Penha da Rainha (Leges, pp. 710-712) e Castro Laboreiro.
Pag. 289
É o que se pressente, por exemplo, na serra do Soajo, onde em 1282 D. Dinis estabeleceu os foros que se devia pagar ao alcaide de Castro Laboreiro.
Pag. 290
Os locais da região onde elas existem ainda são, naturalmente, os concelhos mais próximos das serras da Peneda, Soajo e Laboreiro.
Pag. 295/296
O de Nossa Senhora da Orada, perto de Melgaço, sob a influência da Abadia de Fiães, por monges cistercienses;
Pag. 395
Ora alguns forais acentuam ainda mais esta prescrição. O de Melgaço, por exemplo, prevê a multa de 300 soldos para o vizinho de outra comunidade que prender um dos seus, sem especificar se é ou não por vindicta; mas reduz a 5 soldos a compensação a pagar pelo homem de Melgaço que prendesse alguém de outra terra, também sem restringir esta eventualidade a qualquer motivo razoável (Leg. 685).
MELGAÇO EM HISTÓRIA DE PORTUGAL
Ed. SRD
ORIGENS – 1245
P/ Rui Centeno
Pag. 210
Numa estela de Paderne (Melgaço) aparecem representados dois defuntos, certamente marido e mulher, e em cima de um vaso;
P/ José Mattoso
Pag. 522
Nas margens do rio Minho, finalmente, deu carta de foral a Valença, em data desconhecida, e ocupou-se da construção de fortificação da torre em Melgaço (1199), obtendo para isso a ajuda dos monges do Mosteiro de Longos Vales.
Pag. 548
Os Leoneses ocuparam então o castelo de Valença, nas margens do Minho, e ainda os de Melgaço, Freixo, Urros, etc., apoderando-se assim de quase toda a província de Trás-os-Montes.
P/ Armando de Castro
Pag. 660
Povoações e locais que tiveram foral – séculos XI e XII (1055 a 1200)
5 – Melgaço – 1181
Pag. 703
Consultando o mapa sobre as feiras medievais, são escassíssimas as feiras deste género existentes antes de 1245: Melgaço, Constantim …
P/ Mª José Ferro Tavares
Pag. 715
Recordemos o foral de Melgaço, onde o soldo vem cotado em 12 dinheiros.
P/ Flórido de Vasconcelos
Pag. 730/731
As igrejas de Monção e Melgaço são dois pequenos templos sem quaisquer características que os notabilizem dentro da grande série das suas irmãs espalhadas pelo Norte do País. Já o mesmo se não pode dizer da igreja de Nossa Senhora da Orada, perto de Melgaço, cuja fachada não só lhe dá uma elegância invulgar como marca uma acentuada evolução para formas e proporções mais próximas do gótico. Aliás, a data de uma inscrição na nave – única –, de 1245, confirma cronologicamente esta impressão. A decoração escultórica dos dois portais e dos cachorros que sustentam a cornija, como veremos, são também factores do grande interesse desta igreja. Por ultimo, nesta zona, vamos encontrar a igreja de S. Salvador de Paderne, em que parece estarmos em face de dois edifícios construídos em épocas diversas: uma pequena igreja à qual foi adicionada outra, maior, de uma só nave, mas com transepto, figurando a primitiva igreja como um dos braços desse transepto – disposição insólita, mas de certo modo semelhante ao que aconteceu em outros locais e épocas (por exemplo, na Conceição Velha de Lisboa). No entanto, só um aprofundado estudo arqueológico e documental – que está por fazer – poderá vir a esclarecer-nos quanto a este enigma arquitectónico. Para além desta singularidade, a igreja de Paderne oferece-nos dois pórticos de idêntica feitura, embora mais rude no da igreja menor. A data que consta de uma inscrição da fachada principal indica-nos o ano de 1311 – o que leva a considerar esta obra (pelo menos a da igreja maior) como uma notável manifestação de arcaismo.
1245 - 1640
P/ José Hermano Saraiva
Pag. 23
Seguindo a ordem por que no-los refere o autor da crónica quatrocentista do reinado, foram então construídos os castelos de Moura, Serpa, …. … … Miranda do Douro, Monção, Castro Laboreiro…..
Pag. 93
Só em Novembro o duque de Lencastre se avistou com o rei português; o encontro decorreu na fronteira, na Ponte do Mouro, entre Melgaço e Monção, e aí se ajustaram os pormenores da colaboração
militar anglo – portuguesa.
P/ José Mattoso
Pag. 177
Os burgos já antigos, do Porto, Guimarães, Mesão Frio, Constantim de Panóias e Castro Laboreiro constituem ilhas numa região fortemente senhorial. Ao norte do Cavado aparecem também alguns concelhos rurais isolados, mas a sua fisionomia é híbrida, porque mantêm bastantes prestações senhoriais. É preciso aproximarmo-nos da fronteira galega, das margens do Minho, para aí encontrarmos, de Viana do Castelo a Melgaço, uma série de municípios que seguem o foral de Guarda-Salamanca e que, de resto, tendem a adquirir características urbanas, porque a sua população vai aumentando.
Pag. 178
No segundo, havia apenas um tabelião para Castro Laboreiro e para Melgaço.
P/ Armando de Castro
Pag. 206
Povoações e locais que tiveram foral nos séculos XIII a XV (1201 a 1495
1 – Paradela - 1254
2 – Melgaço -1258
Pag. 234/235
O fenómeno acentua-se sob o governo de D. Afonso III e acentua-se ainda depois. Encontrámo-lo por exemplo em forais: em Melgaço, no ano de 1258, o monarca fixa os encargos a pagar pelos 350 moradores em 350 morabitinos velhos, “ por todos os direitos, foros e calúnias “ (isto é, multas criminais).
Pag. 247
Feiras criadas antes de 1245 Melgaço
P/ Pedro Dias
Pag. 294
Entre os rios Minho e Lima, o grande foco de desenvolvimento da arte de edificar durante o século XII a Igreja de S. Salvador de Paderne, sagrada em 1264 e a Igreja de Nossa Senhora da Orada, também datável da segunda metade do século XIII, são os mais destacados exemplos desta corrente de construções pesadas, fiéis ao românico, de muros espessos, só iluminados por pequenas frestas com portais e cachorradas de tradição onzecentistas.
Pag. 312
Mas, ocupado com a continuação das campanhas militares, só em 1388, quando do cerco a Melgaço, é que D. João I se decidiu a entregar a obra à Ordem de S. Domingos, facto a que não deve ser estranha a influência do seu confessor, frei Lourenço Lampreia, e do próprio doutor frei João das Regras.
1640 – ACTUALIDADE
P/ José Hermano Saraiva
Pag. 136
Em Melgaço, a revolta declara-se a 9 de Junho, a aclamação do príncipe é marcada para o dia seguinte, porque não existe na vila nenhuma bandeira portuguesa; o primeiro acto revolucionário consiste por isso na convocação dos alfaiates para confeccionarem as bandeiras que devem ser hasteadas na cerimónia solene da restauração. Na torre do castelo arvora-se a insígnia da guerra, e pouco depois corre o rumor de que o juiz de fora a mandara arriar. Isso provoca o furor dos camponeses, que assaltam a vila dispostos a matar o magistrado. A notícia não tinha fundamento. Em muitos lugares se verifica a mesma desconfiança popular contra as autoridades legitimas.
P/ Francisco Mendes Magro
Pag. 686
Por uma casa comercial de Prado, Melgaço (Cândido Augusto Esteves e Cª). Trata-se de uma nota – vale no valor de 4 centavos.
MELGAÇO EM FERNÃO LOPES
Ed.Civilização Editora
Crónica de D. João I
Pag. 295
Cap. CXXXV
E nesse dia escaramuçaram duas mulheres bravas, uma da vila e outra do arraial e andaram as duas aos cabelos e venceu a do arraial.